Tanto que, minhas opiniões em muito divergem da maioria e vejo mesmo, o espanto, estampado na cara das pessoas quando eu solto a minha "metralhadora" , até acho graça, mas faço o tipinho, "Gente, é obvio que não é assim!!!"
Exemplo: Acho super piegas programas de televisão que muda a vida do pessoal com: casa, comida e máquina de lavar roupas, mas de uns tempos pra cá, tenho sido traída por minhas emoções e me vejo emocionada, as vezes com lágrimas rolando, em certas situações que antes eu achava apenas matéria para elevar audiência.
Hoje me vi chorando com o programa do Luciano Huck, em que ele reuniu mãe e filha separas há 30 anos (desde o nascimento), não somente pela história, mas pelos sentimentos ali expostos.
Fiquei pensando o que leva uma mãe a abandonar seu filho ao nascer, quais os reais motivos e o tamanho do desespero, do despreparo e da falta de apoio que passa uma pessoa que vai além do convencional e abre mão de um filho.
O programa não revelou o que de fato ocorreu há 30 anos atrás, qual a verdadeira história atrás dessa história. A menina, hoje com quase 31, que é casada, mãe e mora no Canadá, sempre soube que era adotada e foi em busca dessa mãe biológica.
Me peguei pensando: Será que eu teria todo esse desprendimento? Será que eu conseguiria ir além de mim mesma? Essa menina, Mulher foi e nessa história ela é pra mim, o que há de especial em tudo isso. Ela quiz montar todo o quebra-cabeça, mesmo podendo saber que algumas peças foram perdidas ou escondidas de proposíto.
Sem julgar aquela mãe, sinceramente, só consegui me colocar no lugar da filha...
E chorei!!!
Um beijo
Cacau Monteiro
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